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Rev. bras. med. trab ; 17(1): 136-144, jan-mar.2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1000370

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Os setores climatizados, no ramo de indústrias alimentícias, apresentam variações de temperatura de -35 a 12ºC, as quais são necessárias para garantir a qualidade dos alimentos. Entretanto, essa faixa de temperatura pode ser um agente nocivo para a saúde dos trabalhadores. OBJETIVO:Estudar os parâmetros de exposição ocupacional ao risco frio para estimar o índice de isolamento térmico e determinar a eficácia dos equipamentos de proteção individual. MÉTODOS: Na primeira etapa foram avaliadas as variáveis ambientais (temperatura do ar, velocidade do ar, umidade relativa do ar) e a taxa de metabolismo; na segunda etapa foi determinado o índice de isolamento térmico fornecido; e na terceira etapa foi calculado o índice de isolamento básico de vestuário exigido para manter o equilíbrio térmico e verificada a eficácia dos equipamentos de proteção individual. RESULTADOS: Embora a temperatura do ar seja inferior nas atividades desenvolvidas no túnel de congelamento no setor de embalagem secundária, comparando com as atividades realizadas na câmara de estocagem de operar empilhadeira e transportar produtos, o índice de isolamento básico de vestuário exigido é maior nas atividades desenvolvidas com uso de empilhadeira, mesmo a temperatura sendo superior. Isso ocorre em função da velocidade do ar ser superior nas atividades realizadas nas empilhadeiras. CONCLUSÕES: Em 83,3% das atividades avaliadas a proteção se mostrou eficaz, porém, existe a possibilidade dos indivíduos sentirem desconforto térmico devido ao excesso de roupa fornecida. Apesar de a proteção ser insuficiente em 16,7%, as pausas de recuperação térmica eliminam o risco de hipotermia.


BACKGROUND: The temperature of climate controlled areas in the food industry varies from -35ºC to 12ºC to ensure the quality of food. However, this temperature range might be harmful to the health of workers. OBJECTIVE: To analyze parameters related to occupational exposure to cold risks to calculate clothing insulation indices and establish the efficacy of personal protective equipment (PPE). METHODS: In stage 1 we analyzed environmental variables (air temperature and velocity and relative humidity) and the metabolic rate; in stage 2 we calculated the resultant clothing insulation index; in stage 3 we calculated the basic clothing insulation required to maintain the thermal balance and investigated the efficacy of PPE. RESULTS: While the air temperature was lower for activities developed in the freezing tunnel (secondary packaging department), required basic clothing insulation was higher for activities involving operating forklifts. CONCLUSION: Protection was efficacious for 83.3% of the analyzed activities, however, occurrence of thermal discomfort cannot be ruled out as a function of excessive clothing. Although protection was insufficient for 16.7% of the analyzed activities, breaks for thermal recovery neutralized the risk of hypothermia.

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